domingo, 12 de dezembro de 2010

Esse tal poder feminino....

É muito compreensível que por tanto tempo os homens tenham colocado suas mulheres em tarefas restritas ao lar. Eles já sabiam o poder que uma mulher tem de persuadir e conquistar tudo que deseja, e mais que isso, fazem de uma maneira tão sutil que até eu, que sou uma, sou pega desprevenida na maioria das vezes.
Muito provavelmente Gêngis Khan, aquele famoso chefe mongol dominador de terras, não seria ninguém se as mulheres já tivessem realizado a revolução feminista.
Eu não acreditava nessa teoria até chegar na pia do meu banheiro e me deparar com a realidade.
Onde antigamente ficava meu pote de gel e meus cotonetes,  me deparei com uma chapinha de cabelos, um bico de pato (artefato estranho utilizado para prender os cabelos)  e uma escova de dentes ao lado da minha.
Quase como um filme passando na minha cabeça, lembrei das inúmeras vezes que ri do meu pai, por não ter um canto dele que minha mãe não desse o arremate final feminino. TENSO.
Tentei por algum tempo ser otimista e pensar que ainda poderia reverter a situação, afinal era só um banheiro, porém era tarde demais, os 62m² do apartamento já tinham um toque todo especial dela por todos os lados.
Já que, o que não tem remédio, remediado está, tenho que admitir que esse lar é muito mais completo hoje, com você.

"Longe do TEU domínio, eu vou de mal a pior"

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O amor explica!

Sabe qual a parte mais complicada de namorar uma professora de português, literatura e inglês?? Se você respondeu que  é quando ela faz declarações em inglês e você faz de conta que entende, ou quando ela lê os teus post e faz uma correção ortográfica gramatical, ou até mesmo quando ela chama os livros que você gosta de ler de "coisinha para adolescente", você realmente não entendeu o MAIS da pergunta anterior.
Todo a complexidade desse namoro, eu entendi nesses últimos três finais de semana quando fiz a mudança dela. São caixas intermináveis de livros, de todos os tamanhos, cores, autores, gêneros que podiam muito bem ocupar um cômodo inteiro do apartamento.
Juro, que em um certo momento pensei em dizer "ou eles, ou eu", mas sinceramente tive um certo receio de perder a mulher para uma coleção completa do Chico Buarque.
Não foi fácil, descer e subir escada carregando a biblioteca pública nos braços, mas tem coisas que só o amor explica.
Amor que é compartilhado, pois muito provavelmente eu não teria mais braços caso o meu fiel escudeiro para assuntos de macho, o Junior, não estivesse lá para me acompanhar nessa indiada de fazer o trajeto POA - CANOAS - POA umas 20 vezes com meu Cusco Móvel tapado coisas.
Foi quando ele disse que ODIAVA SER POBRE, por ter que passar por essa loucura toda, que eu percebi o quanto ser pobre pode ser MARAVILHOSO quando se tem pessoas como ele, Julio, Douglas,Mauricio, Vivian e Mercedes por perto.
Como diz a música: " Não quero dinheiro, quero amor sincero" ;)